domingo, 18 de fevereiro de 2024

SAMBA CARIOCA

Durante o samba na Lapa em uma noite típica carioca, lá estava ela. Uma mulher linda e diferenciada, de sorriso fácil cujo olhar é capaz de lhe deixar sem reação, ao ponto de se sentir petrificado, e foi justamente assim que eu me senti. Fiquei ali por algum tempo, observando os movimentos do seu corpo, desejoso que nossos olhares se cruzassem, e foi o que aconteceu.

Naquele breve momento, senti uma paralisia atípica, seguido de um calor intenso como se internamente meu corpo estivesse em chamas. Um discreto sorriso surgiu em sua expressão, no qual prontamente retribui e, a partir disso, o mundo todo pareceu estar em câmera lenta.

Então fui até seu encontro, me apresentei e ofereci bebermos um chopp para conversarmos. Aceito o convite, fomos até o balcão. Conversa leve e agradável, olhares que se comunicavam por si, sorrisos e gestos quase juvenis, e assim, uma dimensão paralela começou a ser sentida. Em certo momento ela me disse: "você dança?", convite irrecusável e assim fomos até a pista. 

Ao segurar em sua mão para trazê-la para perto, senti uma eletricidade percorrer meu corpo, seguido de uma sensação de bem estar, apoiei minha outra mão respeitosamente no centro de suas costas, olhei-a nos olhos, sorrimos e começamos a dançar. Nossos movimentos eram sincronizados, como um só corpo estivesse em movimento. Enquanto dançávamos percebi reações suaves de sua postura que, a cada momento se aconchegava melhor em meus braços.

Foi quando ela segurou minha mão que estava em suas costas e a trouxe um pouco mais para baixo, na altura da sua lombar me dizendo: "eu permito que vc se apoie aqui em mim". Postura ajustada, corpos ainda mais juntos e nossos quadris completamente unidos. Novamente senti aquela sensação de paralisia com calor intenso, então tomei a liberdade e disse ao seu ouvido: "o que mais você me permite?". Ela então sorriu e assim nos beijamos  pela primeira vez.

Um beijo delicado, porém intenso, como se quiséssemos nos engolir. Nossos corpos colados num abraço apertado, bocas famintas conectadas, mãos que acariciavam a face e nuca. A cada encontro de nossas línguas, percebi que ficávamos ainda mais excitados, até que ela me disse ao ouvido: "me leva daqui".

Prontamente saímos do bar em direção ao hotel em um carro de aplicativo. No banco de trás, beijos gulosos e toques maliciosos, tudo acompanhado pelo motorista através do espelho. Não nos desgrudamos por um segundo sequer tamanho era nosso desejo. O tesão estava tão grande que, em certo momento, ela segurou meu pau por sobre a bermuda, estava duro e pulsante. Já eu, aproveitando que ela estava com uma bermuda daquelas mais larguinhas, acariciei sua buceta por sobre a calcinha, estava quente e molhada, até meus dedos ficaram úmidos e eu prontamente os levei até nossas bocas, como sendo um tempero a mais em nosso beijo.

Enfim, chegamos ao hotel e, assim que a porta do elevador se fechou, novamente não pudemos mais nos controlar. Nossas bocas, ainda mais gulosas e ousadas faziam com que gemidos de desejo fossem ouvidos por ambos. Abraços e carícias mais intensas que nos davam uma percepção diferente do tempo. 

Por fim, o elevador parou no nosso andar, fomos em direção ao quarto, apressados, quase como se fosse uma brincadeira de "pega-pega" pelo corredor.

Assim que a porta do quarto se fechou, nada mais pôde ser contido. A pressa em nos despir era enorme, primeiro foi minha camiseta que ela mesmo fez questão de tirar, acompanhado de beijos em meu pescoço e peito. Suas mãos habilidosas me acariciavam por cima da bermuda, me deixando ainda mais louco de tesão.

Então a segurei com firmeza contra a parede, olhando em seus lindos olhos verdes, levantei vagarosamente sua blusa revelando uma lingerie linda e sexy. Não mais me contendo comecei a beijar entre seus seios, subindo e descendo pelo pescoço enquanto minhas mãos seguravam com firmeza sua cintura, puxando seu corpo de encontro ao meu.

Enquanto a beijava tirei seu sutiã. Lindos seios estavam ali na minha frente me convidando a chupá-los. Acariciando-os com delicadeza, cai de boca neles lambendo e chupando os mamilos de forma alternada. Ela, por sua vez, me dizia o quanto estava gostoso entre sussurros e gemidos.

Como uma fera no cio, ela rapidamente virou o jogo, me colocou contra a parede e foi logo abrindo minha bermuda, desceu beijando meu peito e barriga até chegar no seu objetivo. Meu pau estava pulsante, babando de tesão por ela. Quando ela o tirou pra fora e, me olhando nos olhos, o abocanhou. Chupava e lambia, acariciando toda a extensão, ora com as maos , ora com a boca, e minhas bolas enquanto eu me contorcia e gemia de tesão.

Aquela boca linda havia me revelado uma fome enorme, me provocando prazeres que há muito não sentia. Era como se tivesse me levado até uma outra dimensão ainda inexplorada. Depois de algum tempo, que não consigo precisar, anunciei que iria gozar, então ela me olhando me disse: "enche minha boca, quero seu leite nela". Como nunca nego um pedido desses a uma mulher, gozei, gozei muito, e ela se deliciou com cada jato em sua boca.

Ela ao terminar e se levantar, segurei com firmeza seu corpo junto ao meu e a beijei enquanto acariciava sua face, nuca, seios. Então falei baixinho em seu ouvido:"agora é a sua vez!". A levei até a cama, ela deitada de costas e eu por cima, nossos corpos tocando pele com pele, eu beijando sua boca, pescoço, seios, alternando com chupadas e lambidas, segurando com delicadeza e firmeza eu os acariciava.

Desci beijando sua barriga enquanto tirava sua bermuda. Sua linda calcinha de renda me foi revelada. Não estava mais úmida como no carro, mas encharcada por seu desejo. Me aproximei e senti aquele delicioso perfume de mulher. Beijei a parte interna de sua coxa direita, mordisquei levemente também, depois a coxa esquerda, então fui até sua virilha e a lambi, bem próximo a calcinha.

Seu corpo denunciava o prazer que estava sentindo, seu quadril se oferecia para minha boca. Lambidas por sobre a calcinha a faziam delirar, me pedia para tirar logo enquanto eu "castigava" lambendo e provocando. Puxei de ladinho, vi aquele lindo e delicioso grelo, todo inchado e melado. Não me contive e cai de boca nele, alternava lambidas e chupadas. Ela rebolava em minha boca gemendo. Enquanto me deliciava e me lambuzava com aquela deliciosa buceta, minhas mãos acariciavam seus seios, costela, barriga e bunda. A cada toque de minha língua em seu grelo, sentia seu quadril aumentar a intensidade dos movimentos até que seu corpo começou a tremer, gemidos me diziam que estava gozando, seu delicioso mel escorria por minha língua lambuzando toda minha boca.

Então subi beijando novamente seu corpo até encontrar sua boca, que me aguardava com ainda mais desejo. Nossos corpos ali, inteiramente nus e apoiados um ao outro. Olhando em seus olhos encaixei a cabeça do meu pau na entrada da sua buceta. Ela por sua vez, com movimentos combinados de quadril e mãos, que seguravam minha bunda, me fizeram penetrá-la. Ali, totalmente encaixados desejei que o tempo parasse. Comecei um vai e vem lento, para sentir na plenitude todo o seu calor enquanto a beijava.

Depois de um curto espaço de tempo ouvi ela me pedindo: "me fode!", então comecei a bombar mais forte, gemidos e palavras desconexas começaram a sair de nossas bocas, nossos corpos totalmente entregues ao prazer, suas pernas abraçando meu quadril como se quisessem não mais permitir que eu saísse de dentro, foi então que senti suas unhas cravando em minhas costas. Gritei num misto de dor e prazer. 

Ela, por sua vez, sorriu maliciosamente e num movimento virou o jogo ficando por cima. Cavalgando com pressão ela rebolava e pulava em meu pau. Suas mãos ora faziam charme ajeitando os cabelos, ora se apoiavam em meu peito para alternar a pressão dos movimentos. Já eu, acariciava seus seios, costas, apertava e dava leves tapas em sua bunda. Então, segurando em seu quadril me coloquei sentado; enquanto ela cavalgava, eu chupava e acariciava seus seios. 

Nos acariciávamos mutuamente, gemendo, sussurrando, e, por vezes, gritando de prazer. Não demorou muito e ela segurou firme em minha nuca trazendo seu corpo contra o meu. Segurei firme seu corpo em meus braços, em um abraço longo, senti espasmos percorrer nossos corpos em uma eletricidade única, gozamos. Nossos corpos suados, inteiramente conectados e relaxados por parte do prazer saciado. Então deitados, carícias expressavam palavras nunca ditas, enquanto nossas bocas e língua se acariciavam num longo e desejoso beijo.

E assim foi durante toda a noite, ambos insaciáveis, sussurros e gemidos podiam ser ouvidos por quem ousasse ficar próximo à porta. Uma deliciosa entrega dos corpos sentindo o mais puro deleite do desejo.

domingo, 4 de fevereiro de 2024

VIRTUAL

No iniciar de uma conversa secreta, um calor começa aquecer nossos corpos. Um bem querer que permeia nossas mentes, um adorar sem poder tocar.

Frase a frase, fantasias começam ser compartilhadas num imaginar de abraços, beijos, toques, corpos suados, gemidos, tudo em um cenário imaginado, em uma dimensão paralela só nossa por breves instantes.

Nesses momentos, sentimos uma conexão de presença, como se noss'alma pudesse quebrar o espaço-tempo que conhecemos, como se pudéssemos sentir a presença, o inebriante perfume e os deliciosos sabores do nosso querer.

Desejos que embriagam nossa mente, nossos corpos, completamente em chamas, clamam por sentir o êxtase do orgasmo.

Nos tocamos num imaginar compartilhado, cada um na sua individualidade buscando se fazer presente no outro, um sentir solitário porém conjunto, um delicioso gozar com gemidos abafados, marcas de uma saudade do que nunca fora experimentado porém diariamente desejado.

MADRUGADA

Faz algum tempo que me deitei. As horas vão passando e nada do sono chegar. Em meus pensamentos está você, em flashes vou relembrando nossos...